quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Dune (Frank Herbert)

Demorou. Foi quase um ano. A culpa acima de tudo não foi do livro, mas de um conjunto de situações que me levaram a ter menos tempo para a leitura e que me atrapalharam, também, a vista. Disso já vos falei, e não vos maço mais.

Em relação ao livro, que li em Inglês, devo dizer que, mais uma vez, foi um desafio. Tal como a leitura de muitas das obras de Isaac Asimov (Foundation, por exemplo), ou do Douglas Adams (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy), muitas palavras não me faziam grande sentido. Felizmente neste, e ao contrário de outros tinha um glossário de alguns termos inventados para o universo da história. Mas por um lado na maior parte das vezes a preguiça de o ir consultar é maior, e por outro, nem sempre nos conseguimos lembrar, de uns dias para os outros, do significado destas palavras. Isto para não falar de outros termos que simplesmente não conheço.

Mas lá consegui chegar ao fim, e perceber a história. Não vos vou contar a história, é evidente. Apenas dizer que nos dois grandes capítulos (Dune e Profeta), o primeiro é claramente melhor (minha opinião). O Segundo, mais pequeno que o primeiro, acaba por descrever um espaço temporal maior, o que por si só já demonstra as principais diferenças. Sinto que o autor já estava, parece-me, cansado, e com alguma vontade de atalhar caminho. Não significa, porém, que seja mau, simplesmente pior do que a obra prima que tantos referem, que me levaram a esperar melhor.

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