segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O não querer vender Português

Cada vez me convenço mais que Portugal não vai para a frente não só por culpa dos políticos (em geral), que tendem a meter mais ao bolso do que a trabalhar, mas também porque o típico Português não tem visão (ou então tenho-me deparado com demasiados ceguetas...).

Já não é a primeira vez que vou a uma vending machine, típicas agora em quase todas as universidades e institutos politécnicos portugueses, que não tem troco. Habitualmente, esta situação não acontece ao fim do dia, mas sempre pouco depois do horário do funcionário ir recarregar a máquina, e levantar o dinheiro.

Não sei se já alguma vez viram como é que o mealheiro destas máquinas funciona. Existem várias pilhas, uma para cada tipo de moeda aceite. Estas pilhas enchem, e as moedas nelas presentes são usadas para dar troco. Por baixo das pilhas, existe um recipiente, onde as moedas são depositadas, todas ao molho, quando as pilhas de troco estão cheias.

Ora, os funcionários têm a mania de querer ganhar tudo de uma vez, e não levantam apenas o dinheiro que está no recipiente dos extra, mas também esvaziam todas as pilhas de moedas usadas para troco.

O que acontece é que os primeiros clientes, deixam de o ser. Querem comprar, mas não conseguem porque não têm o valor exacto. Então, ou passam fome, ou deslocam-se ao típico bar, com funcionário de carne e osso.

Gostava que tentassem fazer uma contagem, do número de vendas que perdem por dia, e fizessem a prospecção do valor que perdem por ano. Podia ser que ganhassem juízo...

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