segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tuning

Tenho alguma dificuldade em perceber grande parte daqueles que gastam o seu dinheiro para ter um carro com tuning. Passo a explicar porquê...

Do meu ponto de vista, só faz sentido fazer tuning para melhorar, em algum aspecto, o objecto em causa. Ou torná-lo mais bonito (embora em alguns casos isso possa ser discutível), torná-lo mais eficiente (a gastar menos combustível, por exemplo) ou mais rápido.

Estas são as mesmas formas que tenho de ver o tuning de hardware. Colocar uns néons dentro da caixa, com vidro, para o tornar mais bonito, colocar um dissipador a água para um arrefecimento mais rápido do processador, ou o overclocking do processador para que ele seja mais rápido.

Agora, o que não consigo perceber é o conjunto de ricaços que investem em sistemas de escape barulhentos, que pouco trazem de estético, e muito contribuem em termos de poluição sonora. Isto leva-me a pensar que o tuning talvez não seja uma questão de gosto pessoal em relação a determinado objecto, mas uma questão de necessidade psicológica de chamar à atenção no meio da rua.

Sim, porque eu era incapaz de mudar o dissipador do meu computador para um mais barulhento, por mais eficaz que ele fosse...

3 comentários:

magda joana silva disse...

Isso é porque não gostas de emoção na tua vida!!!

Alberto Simões disse...

Que tem que ver a emoção com o barulho? Faço menos barulho no meu Ford Fiesta a 170 Km/h do que um gajo de tuning a 40 Km/h :)

Anónimo disse...

Eu explico: fantasias!

Seres dono de um carro com um ronco muito grosso deixa-te acreditar (ainda que por momentos, e em negação de toda a lógica, mas isso já provaste que não vem ao caso) que és dono de um carro muito potente.

Estamos a falar de petrol-heads meu caro, o ronco é uma parte importante do "full package".

Abraço, Mário Barbosa