quarta-feira, 25 de junho de 2008

The Restaurant at the End of the Universe

Ontem terminei a leitura do segundo volume a trilogia em cinco volumes do Hitchhiker's Guide to the Galaxy. Tenho alguma dificuldade em conseguir comparar a quantidade e/ou qualidade do disparate escrito neste volume com o anterior. Mas a verdade é que a história continua como no primeiro volume, de uma forma que não lembra nem ao Diabo!

Existem duas passagens que acho excepcionais neste volume. Se ainda não leram e não querem spoilers, não continuem a ler.

A primeira ocorre no dito restaurante no fim do universo. E aqui a passagem é excepcional não pela história em si, nem sequer por a comida vir até à mesa oferecer-se para ser comida (ahs, o meu lombo é muito tenro...), mas porque o restaurante não está numa ponta do universo, nem num vértice, nem nada que se pareça. O restaurante está temporalmente na altura em que o universo termina. Ou seja, coma a sua refeição vendo o universo a terminar. Assim que ele terminar, o espectáculo acaba. Os visitantes fazem uma viagem temporal para a sua época, e o restaurante faz uma pequena viagem temporal para pouco antes do universo ter terminado.

A segunda passagem é quando uma nave, cheia de indivíduos completamente redundantes num planeta (aqueles que não são importantes para que a vida ande para a frente, como sejam cabeleireiros, cineastas, políticos, etc) de despenha num planeta terra, ainda na sua época pré-histórica. Nomeadamente, antes de se inventar o fogo ou a roda. Quando um dos personagens principais do livro sugere que é muito simples inventar uma roda, um dos indivíduos que se despenhou nesse planeta (se bem me lembro, era uma analista de produto) pergunta: ah, é simples? Então diga-me, qual é a côr que uma roda deve ter?

Simplesmente brilhante.

Agora procuro um livro em Português para ser a próxima vítima. Volto ao terceiro volume desta trilogia depois. Agora preciso de um pequeno interrégono.

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